terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Maldita diarista!


Que saco, viu?!
De novo a Patricia não foi. Chega a hora de eu ir almoçar, me ligam avisando que ela teve que isso e aquilo. Se eu descontasse as faltas, elas não receberia a metade no fim do mês!
Então, não vou em casa almoçar, ficarei por aqui.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Estou infeliz!



Eu estou tão infeliz!

Tudo o que eu sempre quiz

Foi ver o mundo, viajar!

Mas com a crise, que azar!

Não sei se dará certo,
Ir a um lugar nada perto,

Já agora, no Ano Novo,

Bem quando todo o povo

Cisma de ir também.

Se houver grana, amém!
Se não, ai meu Deus!
Passarei os dias meus

Sózinha aqui no sofá?

E todo mundo lá?
AI! AI! AI!

Os rituais e eu...


Hoje é Thanksgiving Day. Sabe porque eu prezo o dia de Ação de Graças? Porque eu sempre vi nos filmes americanos as pessoas todas correndo para viajar nesse dia, que geralmente é cinzento, frio e chuvoso, como aqui. Mas todos parecem tão felizes e ansiosos para estarem com suas famílias meio nerds, barulhentas, comilonas; mas tudo bem, é a urgência do encontro, uma expectativa pela festa, uma premência de parar o tempo, na escola, no trabalho, para, enfim, sentar ao lado daquelas determinadas pessoas, todas elas especiais umas para as outras, comer, beber, cantar, e agradecer a Deus a boa colheita do ano, qualquer coisa que tenha sido ela.

São todos componentes muito fortes, que fazem uma moldura da vida que se tem aqui no nosso ocidente tão cheio de enganos.Uma coisa parecida é o afã dos judeus para comemorar o Sabath, nas 6ªs feiras ao por do sol: hora de jejuar, se unirem à volta do patriarca para as orações, as mulheres de véus à cabeça como suas patrícias muçulmanas.


No Islã que não nada em ódio nem está sangrando, os homens tocam suas flautas de bambú e dançam o Samá, girando sobre o próprio corpo até se doparem de zonzeira, e choram a saudade de um Alá muito estranho e distante. Ainda acho que o caminhar dos homens sobre a terra é uma "procissão de sombras sob um céu negro", como disse o poeta. Mas isso não invalida o ritual. Ainda mais o imprescindível ritual da fraternidade e do agradecimento. "Gloria a Deus nas alturas e paz na Terra" a todos nós.

Eu gosto de rituais e sinto falta deles. Eles validam nosso trabalho e nossa crença, nos elevam à condição de protagonistas do próprio caminhar e trazem paz à consciência. Quase como agradar a Deus e, por isso, merecer o paraíso. Meus rituais são tímidos e disfarçados porque ninguém partilha e isso tem que ser comungado. Quando mamãe agonizava, o padre não chegava, eu mesma fui a autora de sua "benção" do adeus; rezei, "encomendei" sua alma a Deus, perdoei-lhe os pecados, pedi que fosse em paz, sua missão estava cumprida. Ministrei-lhe o sacramento do perdão, da passagem, do acolhimento em outra vida, sei lá. Foi meu grande ritual.

Estou muito triste. Sinto falta da vida que tinhamos, das pessoas que eu não queria perder também, como o Haroldo, a Adriana. Gosto da casinha demais, mas ela ficou triste.

Hoje é Thanksgiving, eu ia fazer um jantar aqui mas ninguem poderá vir; vou adiar para amanhã. Pensarei muito em vocês. Eu amo o Mário. Ainda bem que ele é nosso.Ma, faça qualquer coisa no Natal e Ano Novo, só para vocês. Rituais sào fundamentais, como o amor. Só a saudade é desnecessária, mas existe, persiste e insiste.

Ó céus, ó vida...

O Queen, as drogas e o trabalho...


o show do Queen foi super legal, eu gostei demais de ter ido. Acho que hoje estou até mais disposta e corada.

Foi interessante ver umas pessoas da minha idade, de preto, porem arrumadinhas, berrando e sacolejando por 2 horas, sob um som ensurdecedor, mas muito legal mesmo, aquele som que só o Queen tem, que se pode curtir e não é uma gritaria estridente sem sentido.

O solista, Brian May é um charme, toca muito. Fizeram homenagem ao Freddy Mercury, passando no telão uns vídeos dele, e inserindo na apresentação real. Foi muito interessante e bonito. Fora a iluminação e os efeitos especiais, que mostram a magia de misturar tecnologia com arte criando um ambiente de sensações muito variadas; parece um sonho, um big bang, uma energia forte, mas do bem.

Vou em todos os shows de rock daqui pra frente. E sabe do que mais? Acho que drogas fazem muito bem à saúde; o baterista, velhão, dá um show de ritmo e coordenação que mostram que, mesmo tendo se entupido de drogas a vida inteira, está inteiraço, no domínio total de suas habilidade. Ótimo.


TUDO BEM, VOU TRABALHAR UM POUCO...